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ORA VEM SENHOR

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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

* OS PATRIARCAS: ABRAÃO - ISAQUE - JACÓ.


Abraão (o homem Israel) gerou na sua velhice, aos 100 anos, seu filho Isaque. Sara, sua mulher, tinha 90 anos e era estéril, portanto eram duas as dificuldades que a impediam de gerar filhos, a idade e a esterilidade. Então Deus fez um milagre na vida deles, que foi o nascimento de Isaque. E por quê?
Porque Deus haveria de gerar um povo que viesse do milagre do Senhor, Ele não quis que fosse de nenhum daqueles povos da terra.
Isaque gerou dois filhos, Esaú e Jacó, eram gêmeos.
Esaú era o primogênito. Havia regras da terra para o primogênito, o governo da casa estava sempre com o primogênito e havia uma bênção de Deus sobre ele (a bênção da primogenitura), o Senhor honraria o patriarca que sucederia ao seu pai com todas as bênçãos celestiais.
O nome Esaú significa Peludo porque ele tinha muitos pêlos no corpo.
O nome Jacó significa Suplantador, é aquele que consegue superar os obstáculos, consegue passar por cima, consegue ultrapassar certos limites. Jacó mostrou essa característica desde o seu nascimento porque ele nasceu segurando o calcanhar de Esaú, a sua mão estava agarrada ao calcanhar de Esaú, era como se ele já estivesse mostrando ali que haveria de perseguir a bênção da primogenitura, ganha por seu irmão porque ele havia nascido primeiro.
* O DIREITO DE PRIMOGENITURA E A BÊNÇÃO PATRIARCAL.
Esaú era um homem de caça e Jacó era caseiro, um homem do lar.
Um dia Esaú veio faminto de uma caçada, ele não havia encontrado nada, estava já desfalecendo, quase morrendo, foi quando encontrou Jacó, ele havia feito um guisado vermelho, de lentilhas. Esaú quis comer daquele guisado, mas Jacó disse: Vende-me hoje a tua primogenitura. (Gn. 25:31 a 34)
Esaú raciocinou e disse assim: Estou a ponto de morrer, e para que me servirá logo a primogenitura?
Jacó disse então: Jura-me hoje.
E Esaú jurou-lhe e vendeu-lhe a sua primogenitura a Jacó.
E Jacó deu pão a Esaú e o guisado de lentilhas, e ele comeu, bebeu, levantou-se e foi-se. Assim Esaú desprezou a sua primogenitura.
Esaú seguiu pelo seu caminho, despreocupadamente, e o Senhor desagradou-se daquilo porque considerou que Esaú agiu como um homem profano, um homem que não tinha preocupação com a eternidade, não estava interessado nas bênçãos de Deus para a sua vida, o seu coração estava na terra. O Senhor testemunhou aquele acordo, aquela troca, aceitou e fez valer. Esaú havia vendido a sua primogenitura por um prato de lentilhas e por isso ele passou a ser chamado também de Edom, que quer dizer Vermelho, em hebraico, em lembrança de haver vendido o seu direito de primogenitura por um prato de lentilhas.
O tempo passou e um dia Isaque entendeu que ia morrer, os seus olhos não enxergavam mais, estava velho (mas ele estava enganado porque haveria de viver mais vinte anos ), então ele chamou Esaú e lhe disse: Meu filho, estou velho e não sei quando vou morrer, sai ao campo e apanha alguma caça para mim e faz um guisado saboroso, como eu gosto e traz aqui para que eu coma e te abençoe, antes que morra. (Gn. 27:1 a 4)
Diz a Palavra que Rebeca, a mãe dos gêmeos, ouviu tudo, e quando Esaú foi caçar, ela chegou para Jacó e mandou que ele levasse um guisado, no lugar de Esaú, e assim receberia a bênção da primogenitura.
Jacó disse: Minha mãe, eu sou diferente de Esaú, se meu pai souber que sou eu e não o meu irmão, ele não vai me abençoar, pelo contrário, ele vai me amaldiçoar.
Rebeca disse: Jacó, faz o que eu estou mandando, se houver maldição, que ela seja sobre mim, vai lá e traz os cabritos.
Por que Rebeca agiu com tanta segurança?
É porque ela conhecia a profecia. Quando ela estava grávida, ela sentiu como que uma luta dentro dela, um tumulto e foi perguntar ao Senhor, e Ele disse: Duas nações há em teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas, e um povo será mais forte do que o outro, e o maior servirá ao menor. (Gn. 25:22 e 23)
Ela tinha o respaldo do Senhor, ela teve confiança para fazer aquilo porque ela estava direcionada pelo Espírito Santo.
Jacó matou os dois cabritos, eles estavam ali perto, no quintal. Há pessoas que correm tanto para encontrar a Obra, e ela está do lado. O cabrito, que é tipo do Senhor Jesus, está ao nosso alcance, o Senhor está ao nosso lado. O ato é interior, espiritual.
Rebeca fez o guisado. Depois pegou a roupa de gala de Esaú e vestiu Jacó com ela. Em seguida ela cobriu as mãos e o pescoço de Jacó com as peles dos cabritos. Então ela entregou-lhe o guisado e mandou que ele entrasse para falar com Isaque, seu pai.
Isaque foi, mas um pouco afastado. Isaque perguntou: Quem és tu, meu filho? E Jacó respondeu: Sou eu, Esaú, teu primogênito, fiz tudo conforme o senhor me mandou fazer para que me abençoe. Então Isaque disse: Achaste a caça muito rápido. Então Jacó respondeu: Foi porque o Senhor me ajudou. Isaque, então, mandou que ele se aproximasse para que ele o pudesse apalpar e se certificar se era Esaú mesmo ou Jacó.
Jacó chegou perto, Isaque o apalpou e disse: A voz é a voz de Jacó, porém as mãos são de Esaú. És tu meu filho Esaú mesmo? E Jacó respondeu: Eu sou. (Porque ele estava ali na condição de primogênito, ele estava ali para receber a bênção da primogenitura, um direito que agora era seu, ele o havia comprado de Esaú).
Isaque o beijou e o abençoou com todas as bênçãos que tinha para abençoar.
Assim que Jacó saiu dali, já com a bênção, chegou Esaú. Ele fez o guisado e foi lá para receber a bênção do pai. Quando ele soube que o pai já tinha dado a bênção para Jacó, ele caiu em pranto, mas diz a Palavra que ele não teve lugar de arrependimento, pelo contrário, jurou vingar-se do irmão, ele disse: Quando meu pai morrer, matarei meu irmão. Essa expectativa era um consolo para ele. Mas Rebeca soube e mandou que Jacó fosse para a casa do seu tio, irmão dela, que morava em Harã.
Jacó, que era um homem pacífico, teve que mudar a sua caminhada a partir daquele momento porque havia tido uma experiência com o Senhor. Isaque não enxergava e por isso teve um outro tipo de julgamento. Quando o Senhor nos escolheu como filhos, Ele não escolheu com os olhos da carne, não foi pela aparência, porque o Senhor nos vê conforme o poder do sangue de Jesus, simbolizado nos dois cabritos que foram mortos para servir de revestimento, de vestes.
Rebeca quis que Jacó saísse de perto de Esaú até que este se acalmasse e então ela diz para Isaque: Terei muito desgosto se Jacó se casar com mulheres desta terra aqui, assim como fez Esaú, se isso acontecer, prefiro morrer. (Gn. 27:46)
Esaú tinha casado com mulheres dali, e diz a Palavra que elas eram uma amargura de espírito para Isaque e Rebeca.
E assim Jacó teve o consentimento do pai para partir (saindo assim da presença de Esaú). Isaque abençoa Jacó e manda que ele vá a Padã-Arã e se case com uma mulher de sua parentela, das filhas de Labão, irmão de sua mãe.
Jacó partiu de Berseba e foi para Harã. À noite ele estava num certo lugar e então pegou uma pedra e deitou a cabeça sobre ela. Ali ele sonhou com uma escada que era colocada na terra e o seu topo alcançava os céus, e por ela anjos subiam e desciam. Ele chamou aquele lugar de Betel porque ele disse: Este não é outro lugar senão a casa de Deus; e esta é a porta dos céus.
Jacó chegou a Harã, conheceu seus parentes, e ficou trabalhando para seu tio por vinte anos, a astúcia de Labão o reteve ali por todo este tempo, Jacó trabalhou quatorze anos por Léia e Raquel e seis anos pelo rebanho.
* A PARTIDA DE HARÃ E O RETORNO A ISRAEL.
Jacó saiu de Harã abençoado, ele tinha duas esposas, as duas servas das suas esposas, onze filhos e uma filha. Raquel daria à luz o seu segundo filho na terra de Israel.
Depois do encontro que teve com o sogro Labão, em Mizpá, Jacó seguiu seu caminho, e os anjos de Deus foram ao seu encontro. Quando Jacó os viu, disse: Este é o exército de Deus. E chamou de Maanaim aquele lugar, que significa acampamento de dois exércitos.
* O RIBEIRO DE JABOQUE E ISRAEL.
Quando Jacó estava voltando para Israel, ele chegou ao vale de Jaboque e fez passar tudo o que tinha, mulheres, filhos, camelos, ovelhas, todo o gado, por um parte rasa do ribeiro, lugar onde se podia atravessar à pé, ele, porém, ficou só, e lutou com um varão até de manhã.
Jacó foi ter uma luta, um acerto com o Senhor porque agora ele iria encontrar-se com Esaú e também porque ele precisava fazer um acerto com tudo o que lhe aconteceu, com tudo o que ele fez. Ele ficou ali e lutou com o anjo do Senhor (em forma de homem) durante a noite toda.
Quando o dia deu sinais de que ia amanhecer, o anjo disse: Deixa-me ir porque já está amanhecendo.
Há anjos que operam na madrugada. O Senhor diz: Eu amo aos que me amam, e os que de madrugada me buscam me acharão. (Pv. 8:17)
Vendo o anjo que Jacó não o deixava ir, tocou a juntura da sua coxa e deslocou, mas isso não adiantou porque Jacó disse: Não te deixarei ir, se não me abençoares.
O anjo perguntou-lhe: Qual é o seu nome?
E ele respondeu: Jacó.
Ele disse que o seu nome era Suplantador. Essa resposta de Jacó foi uma espécie de confissão sobre tudo aquilo que havia acontecido.
Então o Senhor disse a ele: Não se chamará mais o teu nome Jacó, mas Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste. Israel quer dizer, aquele que luta com Deus.
Jacó saiu dali mancando porque o anjo havia tocado na sua coxa, agora ele era um homem marcado por Deus, um homem que tinha a marca de Deus na sua vida.
Jacó deu o nome de Peniel àquele lugar porque disse: Tenho visto a Deus face a face e a minha alma foi salva.
Quando o dia nasceu ele já tinha recebido a bênção porque o Senhor é o sol da justiça, é aquele que faz nascer um novo dia na nossa vida.
Depois ele encontrou-se com Esaú, abraçaram-se e cada um tomou seu rumo.
Jacó chegou salvo à cidade de Siquém, comprou parte do campo e levantou ali um

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